quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Economia da Filândia


A Finlândia possui uma economia de mercado altamente industrializada, com produção per capita maior que a do Reino Unido, França, Alemanha e Itália. O padrão de vida finlandês é elevado. O sector chave de sua economia é a indústria - principalmente madeireira, metalurgia, engenharia, telecomunicações (destaque para a Nokia) e produtos electrónicos. O comércio externo é importante, representando cerca de 1/3 do PIB. Com excepção de madeira e de vários minérios, a Finlândia depende de importações de matérias-primas, energia, e alguns componentes de bens manufacturados.
Por causa do clima rigoroso, o desenvolvimento da agricultura é limitado a produtos básicos de subsistência. A exploração madeireira, uma importante fonte de renda, fornece um segundo trabalho para a população rural.
O processo de rápida integração à Europa Ocidental - a Finlândia foi um dos 11 países que aderiram ao Euro - dominará o cenário dos próximos anos. O crescimento do país foi fraco em 2002 e se reduziu novamente em 2003 devido à depressão global.
Economia da Finlândia
Moeda: Euro
Organizações de Comercio: OMC, União Europeia, OECD
Estatística:
Produtos Interno Bruto: US$ 168,3 bilhões (2006)
% do Crescimento do PIB: 3,6% (2004)
PIB Per Capita: EUR 28.643, ou c. de 29.000 dólares (2004)
PIB Por Sector: Agricultura (3,3%), Indústria (30,2%), Comércio e Serviços (66,5%) (2004)
Inflação Anual: 0,7%
Força de Trabalho: 2,66 Milhões
Trabalhadores por Sector: Serviços públicos 32%, indústria 22%, comércio 14%, finanças, seguros e negócios 10%, agricultura e florestas 8%, transportes e comunicações 8%, construção 6%.
Taxa de Desemprego: 8,9% (2004)
Principais Industrias: Equipamentos de Telecomunicação, Produtos de Metal, construção Naval, Papel e Celulose, Refino de Cobre, Alimentos, Produtos Químicos, Tecidos e Roupas.
Parceiros Comerciais
Exportações: 46 378 Milhões de Euros (2003)
Produtos Principais: Máquinas e Equipamentos, Produtos Químicos, Metais, Madeira, Papel e Celulose.
Principais Parceiros: União Europeia 55%, EUA 8,1%, Rússia 7,5%, República Popular da China 2,2% (2003)
Importações (Euros): 36 775 Milhões
Principais Fornecedores: Alemanha 15%, Rússia 11,9%, Suécia 11,1%, Reino Unido 5,3%, França 4,8%, EUA 4,7%, República Popular da China 4,3% (2003)
Finanças Públicas
Receita (US$): 96,43 Biliões
Despesas Totais (US$): 91,95 Biliões
Ajuda Externa (Doação): € 494 Milhões (2004)



Economia da Eslovénia


A separação da Eslovénia gerou uma crise económica, superada pela economia planificada para a de mercado. O país aproveita-se infra-estrutura industrial, aliada à localização estratégica e um ambicioso programa de estabilização, para crescer. Dois terços do comércio esloveno são realizados com a União Europeia.


Moeda: euro (até 31 de Dezembro de 2006, era o Tolar).
PIB: US$ $46 bilhões (2006).
PIB da agropecuária: 4% (1998).
PIB da indústria: 39% (1998).
PIB dos serviços: 57% (1998).
Crescimento do PIB: 2% ao ano (1990-1998).
Renda Per Capita: US$ 21,567 (2005).
Força de trabalho: 1 milhão (1998).
Agricultura: milho, trigo, batata, beterraba, uva.
Pecuária: bovinos, suínos, aves.
Pesca: 3.300 t (1997).
Mineração: carvão, minério de chumbo, minério de zinco.
Indústria: equipamentos eléctricos, alimentícia, bebidas, tabaco, química, metalúrgica, madeireira.
Exportações: US$ 9 bilhões (1998).
Importações: US$ 10,1 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais: Alemanha, Itália, França, Croácia, Áustria.

Desigualdade entre países pobres e países ricos




Segundo a UNESCO os dados mostram também que há uma enorme desigualdade não só entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento,
mas também entre camadas abastadas da população de um pais em desenvolvimento e as suas classes mais pobres.
Dados de 30 países da organização indicaram que a desigualdade aumentou em 7% no período que vai de 1985 a 2005.
Um dos factores que alimentou a desigualdade de renda foi o numero de pessoas menos qualificadas e com nível educacional mais baixo que não estão empregadas.
O documento diz que os salários das 10% de pessoas mais ricas do bloco eram em media nove vezes maiores que os rendimentos das 10% pessoas mais pobres. Essa diferença é bem maior em países como México, Turquia, Estados Unidos e menor em países nórdicos como Dinamarca, Suécia e Finlândia

“A crescente desigualdade traz discórdia. Polariza sociedade, divide regiões dentro de países modela o mundo entre ricos e pobres”

Economia da Dinamarca


A economia da Dinamarca baseia-se num mercado inteiramente moderno que inclui agricultura de alta tecnologia, indústria actualizada, quer nas pequenas empresas, quer nas grandes, extensas medidas governamentais de segurança social, níveis de vida confortáveis, uma moeda estável e grande dependência do comércio externo. A Dinamarca é um exportador de alimentos e energia e tem um excedente confortável na balança de pagamentos.
A economia dinamarquesa é altamente sindicalizada; 75% da sua mão-de-obra [4] está associada a um sindicato pertencente à Confederação Dinamarquesa de Sindicatos. As relações entre os sindicatos e os patrões são de colaboração: os sindicatos têm um papel na gestão diária dos locais de trabalho, e os seus representantes têm assento no conselho de administração da maioria das empresas. As regras sobre os horários de trabalho e os salários são negociadas entre os sindicatos e os patrões, com um envolvimento mínimo por parte do governo (não existe um salário mínimo, por exemplo.
O governo tem tido sucesso em cumprir, e mesmo exceder, os critérios de convergência económica para participar na terceira fase (uma moeda europeia comum) da União Económica e Monetária (UEM), mas a Dinamarca, num referendo realizado em Setembro de 2000, reconfirmou a sua decisão de não se juntar aos 12 outros membros da UE no euro. Mesmo assim, a divisa dinamarquesa permanece indexada ao euro.



Economia Dinamarquesa

Moeda: Coroa Dinamarquesa
Organizações de Comercia: OMC, União Europeia, OCDE, OSCE

Estatística
Produto Interno Bruto: US$ 202,1 mil milhões (2006)
Crescimento do PIB (%): 3,5% (2006)
PIB Per Capita: US$ 37 100 (2006)
PIB por sector: Agricultura: 2,6%, Indústria: 25,6%, Comércio e Serviços: 71,8% (2006)
Inflação anual: 1,8 %
Força de trabalho: 2 911 000
Força de trabalho por sector: Agricultura 3%,Indústria 21%, Comércio e Serviços 76% (2004)
Desemprego: 3,8%
Principais Industrias: Petróleo e Gás Natural, Aço, metais não-ferrosos, produtos químicos, Alimentos processados, máquinas e equipamentos de Transporte, têxteis e Roupas, electrónicos, Construção Civil, móveis e outros produtos de madeira, construção naval, moinhos de vento, Fármacos, equipamentos médicos.


Parcerias Comerciais
Exportações: 90,0 mil milhões (2006)
Importações (US$): 88 Mil Milhões (2006)
Principais Produtos Exportados: Máquinas e instrumentos, carne e derivados, produtos de granja, Peixe, produtos de beleza, produtos farmacêuticos, móveis, moinhos de vento, Árvores de Natal, plantas em vasos, peles de Raposa e minke, Sal.
Principais Mercados: Alemanha 17,4 %, Suécia 14,2 %, Reino Unido 8,8 %, Estados Unidos 6,2 %, Noruega 5,4 %, Países Baixos 5,2 %, França 4,9 %, (2006).


Finanças Públicas
Dívida Externa: US$ 405 mil milhões (2006)
Receitas Totais (US$): 152,2 mil milhões
Despesas (US$): 140,6 mil milhões
Ajuda Económica Doada: US$ 2,13 mil milhões (2006)




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Economia da Bélgica


A economia da Bélgica é beneficiada pela localização geográfica privilegiada do país na Europa, por uma rede de transportes bastante desenvolvida, e por uma base industrial e comercial diversificada. A indústria está concentrada principalmente na região de Flandres, ao norte.
Com poucos recursos naturais, o país importa grandes quantidades de matérias-primas e exporta principalmente manufacturados. O resultado é uma economia bastante dependente dos mercados mundiais.

Economia da Bélgica
Moeda: Euro
Organização de Comércio: OMC, União Europeia, OCDE

Estatísticas
Produto Interno Bruto: US$ 330,4 mil milhões (2006)
% Do Crescimento do PIB: 2,5% (2006)
PIB Per Capita: US$ 31 800 (2006)
PIB por Sector: Agricultura 1%, Indústria 24%, Comércio e Serviços 75% (2005)
Inflação Anual: 2,1% (2006)
População abaixo da Linha da pobreza: 4% (1989)
Força de Trabalho: 4 890 000
Trabalhadores por Sector: Agricultura 1,3 %, indústria 24,5 %, comércio e serviços 74,2 % (2003)
Taxa de Desemprego: 8,1 % (2006)
Principais Produtos Agropecuárias: Beterraba Açucareira, Vegetais Frescos, Frutas, Grãos, Tabaco, Carne de gado e Porco, Leite.

Parceiros Comerciais
Exportações (US$): 335,3 Mil milhões (2006)
Principais Parceiros: Alemanha 19,4%, França 17,3%, Holanda 11,7%, Reino Unido 8,2%, Estados Unidos 6,4%, Itália 5,6% (2005)
Importações (US$): 333,5 Mil milhões (2006)
Principais Fornecedores: Holanda 17,8%, Alemanha 17,2%, França 11,4%, Reino Unido 6,8%, Irlanda 6,5%, Estados Unidos 5,4% (2005)


Finanças Publicas
Divida Externa: US$ 1,053 triliões (2006)
Receitas (US$): 195,7 Mil milhões
Despesas Totais: 195,5 Mil milhões
Ajuda Externa Doada (US$): 1,072 Triliões (2002)

Economia da Alemanha



A economia da Alemanha é a economia mais importante da Europa é a terceira potência economia mundial depois dos Estados Unidos, Japão. É uma economia de mercado na qual a segurança social tem um peso muito grande na economia, tendo os alemães direitos sociais muito extensos. Actualmente, o governo Social-democrata está a tentar reformar a segurança social com o objectivo de reduzir o seu peso sobre a economia. A reunificação teve um impacto significativo no crescimento da parte ocidental do país, com grandes quantidades de dinheiro sendo usadas para financiar a reestruturação da porção Oriental.
As indústrias metalúrgicas e químicas têm um significante papel na economia da Alemanha, enquanto na agricultura, a média propriedade familiar, altamente mecanizada predomina. A cidade de Frankfurt é o principal centro financeiro da Alemanha e da União Europeia, onde está localizado o Banco Central Europeu e a Bolsa de Valores de Frankfurt. As indústrias e as empresas do sector terciário da Alemanha são bem dispersas pelo país, o que provoca grande tráfego aéreo e rodo-ferroviário.

História


O actual poder da economia alemã começou no século XVIII, mas ele só se solidificou a partir de 1870 com a vitória da Prússia na Guerra franco-prussiana, fazendo do Império Alemão um dos principais da economia mundial.
Posteriormente, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha passou por um período de grave crise económica que logo foi superado na época da Alemanha Nazista. Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha enfrentava outra crise.
A partir desse ponto, a Alemanha Ocidental iniciou uma visível recuperação que tem lhe tem permitido manter seu papel de importância na economia mundial e lhe permitiu também reunificar-se com a Alemanha Oriental.
A Alemanha se manteve em 2004 como principal país exportador, à frente dos Estados Unidos. As exportações cresceram 10% e alcançaram um volume de 728 bilhões de euros. O superávit da balança comercial alcançará este ano um nível recorde de 156 bilhões de euros.

Economia Alemã na UE


A economia alemã é a maior dos doze países que compõem a zona do euro e da União Européia em geral, com um PIB de 2.9 Triliões de dólares, seguida pelo Reino Unido (que não pertence à Zona do Euro) com 2.223 Triliões, a França com 2.173 Triliões e a Itália com 1.8 Triliões.
O porto mais próspero da Europa é o de Hamburgo que, segundo algumas estimativas, ultrapassará o porto de Roterdão nos Países Baixos, como o de maior movimento no continente.
A moeda anterior da Alemanha era o marco alemão; desde 1 de Janeiro de 2002 é o euro, cujo banco emissor, o Banco Central Europeu tem sua sede na cidade alemã de Frankfurt am Main.

Economia Alemã
Moeda: Euro
Organizações de Comercia: OMC, União Europeia, OCDE



Estatísticas
Produto Interno Bruto: US$ 2 833 bilhões (2007)
% Do Crescimento do PIB: 2,6 % (2007)
PIB Per Capita: US$ 34 400 (2007)
PIB por Sector: Agricultura 0,9%, Indústria 29,6%,Comércio e Serviços 69,5% (2007)
Inflação Anual: 2%
População abaixo da linha da pobreza: 11%
Força de Trabalho: 43,63 Milhões
Força de trabalho por sector: Agricultura 2,8%, Indústria 33,4%, Comércio e Serviços 63,8% (1999).
Desemprego: 7,7 % (Julho 2008)
Principais Industrias: É um dos países mais avançados tecnologicamente na fabricação de produtos de ferro e Aço, Carvão, Cimento, produtos químicos, máquinas, Veículos, máquinas-ferramenta, electrónicos, alimentos e bebidas, Construção Naval, têxteis.

Parcerias Comerciais


Exportações: 1361 Biliões (2007)
Principais Produtos Exportados: Máquinas, Veículos, Produtos Químicos, Metais e Manufacturados, Alimentos, Têxteis.
Principais Mercados: França 9,7 %, Estados Unidos 8,6 %, Reino Unido 7,3 %, Itália 6,7 %, Países Baixos 6,2 %, Bélgica 5,5 %, Áustria 5,5 %, Espanha 4,7 % (2007).


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

1950
Robert Schuman, ministro dos Negócios Estrangeiros francês, profere um importante discurso em que avança propostas inspiradas nas ideias de Jean Monnet. Propõe que a França e a República Federal da Alemanha ponham em comum os seus recursos de carvão e de aço, numa organização aberta a outros países da Europa.

1951
Seis países — Bélgica, França, República Federal da Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda — assinaram em Paris o Tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).

1957
Assinatura em Roma dos Tratados que instituem a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom), que entraram em vigor em 1 de Janeiro de 1958.

1960
Por iniciativa do Reino Unido, é criada a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), que reúne vários países europeus que não fazem parte da CEE.

1962
Entra em vigor uma política agrícola comum (PAC).

1973
A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem às Comunidades Europeias. que passam a ter 9 Estados-membros.

1981
Entrada da Grécia nas Comunidades Europeias, que passam a contar 10 Estados-Membros.

1986
Espanha e Portugal aderem às Comunidades Europeias, que passam a contar 12 Estados-Membros.É assinado no Luxemburgo e em Haia o Acto Único Europeu, que entrará em vigor em 1 de Julho de 1987.

1992
É assinado em Maastricht o Tratado da União Europeia, que entra em vigor em 1 de Novembro de 1993.

1993
É criado o mercado único europeu.

1995
A Áustria, a Finlândia e a Suécia juntam-se à UE, que passa a ter 15 Estados-membros.

1997
É assinado o Tratado de Amesterdão, que entrou em vigor a 1 de Maio de 1999.

1998
O Conselho Europeu de Bruxelas decide que 11 Estados-membros (Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Espanha) preenchem as condições necessárias para a adopção da moeda única em Janeiro de 1999. A estes juntar-se-á, em 1 de Janeiro de 2001, a Grécia.

1999
Início da terceira fase da União Económica e Monetária (UEM). A moeda única é introduzida nos mercados financeiros e passa a ser a moeda oficial dos 11 Estados. A partir deste momento, o Banco Central Europeu (BCE) passa a ser responsável pela política monetária europeia, que é definida e executada em euros.

2000
Em Nice, o Conselho Europeu chega a acordo sobre o texto de um novo Tratado, que reforma o sistema decisório da UE na perspectiva do alargamento. Os presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia proclamam solenemente a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.

2001
É assinado o Tratado de Nice, que entrou em vigor em 1 de Fevereiro de 2003.

2002
Entrada em circulação das moedas e notas em euros.Retirada de circulação das notas e moedas nacionais.

2004
Chipre, Malta, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia e Eslovénia aderem à União Europeia.Assinatura em Roma do projecto de Tratado Constitucional pelos Chefes de Estado ou de Governo dos 25 Estados-membros.

2007
Adesão da Bulgária e da Roménia à União Europeia.Adesão da Eslovénia à zona euro.